quinta-feira, 23 de junho de 2011

Quem não gosta de recordar?


Vamos procurar amigas do tempo do ginásio?

Em 1960 estudei no GINASIO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA EM MOSSORÓ. Se voce estudou lá, se comunique comigo , ficarei muito feliz.

SÃO JOÃO




Nada como comemorar o São João no Nordeste e EM FAMÍLIA

As poesias de Eri

Eri Paiva

Do saudoso Ginásio Coração de Maria,
Nós, ex-alunas, residentes hoje, em Natal,
Decidimos tomar em cada mês, um dia,
Para um agradável encontro fraternal!

Além de reviver as queridas amizades,
E as doces fantasias do nosso imaginário,
Passeamos por largas ruas de saudades
De um recanto beirando a centenário!

É ele, o nosso colégio, dentre tantos,
O primeiro das franciscanas do Brasil,
Intermediadas por Portugal a terra mãe
Para assumir a educação infanto-juvenil!

Alicerçado em uma tórrida região
Mas tentando extrair dela o seu melhor
A congregação franciscana abraçou
A vida, a terra , a gente de Mossoró!

Quantas meninas e jovens circunvizinhas
Iguais a mim e a ti, em feliz oportunidade,
Encontraram nele seu berço de formação,
O primeiro lastro da sua faculdade!...

Hoje, amadurecidas pela experiência,
Seja como profissional, mãe ou avó,
No Centenário marquemos nossa presença,
Parte de nossa história está em Mossoró!

Não há porque sermos apenas expectadores
De uma realidade que ajudamos a construir!
Desse objetivo sejamos perseguidores
O Centenário não será o mesmo sem ti!

Vem então, juntar-se a nós neste momento,
Integrar nossa corrente de participação,
Trazer tuas idéias, teu fértil pensamento,
Essa história é nossa! Não me digas Não!

Saiba de nós, sempre e a qualquer hora
Pesquisando o blog Rumo ao Centenário
Marque sua presença, começando agora,
Fale de sua adesão em nosso Comentário!

Natal/RN – Em 22. 06. 2011

domingo, 19 de junho de 2011

Hoje vale a pena recitar poesias de Eri



CHORANDO NA CHUVA

Eri Paiva


Chove e com a chuva vou chorando,
À margem da estrada onde me deixaste.
Tenho em meu peito a dor mais doída,
Desde o momento da tua partida...

Láagrimas me embaçam os olhos
Qual se fora um branco e tênue véu
E se diluem na chuva que silenciosa,
Constante e teimosa, cai do céu!

Indiferente ao meu pranto ela se cola
No meu corpo já todo enregelado...
Quanto mais choro mais ela me molha!

Olho a estrada até onde a vista alcança
Enquanto minh'alma alimenta a esperança
De ter-te novamente ao meu lado!

Amo ler as poesias de minha amiga Eri


AMANHÃ
Eri Paiva

Que um dia ao outro sucede, isto é verdade!
Este processo natural, porém, não é garantia
De um amanhã pleno de felicidade,
Portanto, melhor do que hoje, o nosso dia!

Nada, no amanhã, de fato, acontece
Que não tenha sido cultivado no hoje então.
Nossa vida, do mesmo mal padece,
Se tudo continua igual na mente e coração!

A felicidade, a pujança, o bem somente,
Assim como a paz, o respeito, a qualidade de vida,
É compromisso e esforço do presente...

Um amanhã melhor jamais existirá
Se o nosso hoje de erros e vícios permeado está!
Daí não se poder esperar, um amanhã contente!

Natal/RN – Em 28/05/2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

DICAS DO EDUCAR PARA CRESCER;

10 dicas para organizar uma festa junina educativa

É possível fazer uma festa junina legal e ainda comprometida com a aprendizagem das crianças e dos adolescentes


Foto: barraca da pescaria
Descobrir a origem da festa junina pode ser o primeiro passo para a contextualização da festa

Pé de moleque, canjica, curau, pamonha, bolo de milho, quentão, bandeirinhas, fogueira, chapéu de palha, sanfona e arraiá. Sim, estamos falando de festa junina. Todo mês de junho é assim: tiramos do armário as camisas xadrez e os vestidos de chita, pintamos sardinhas nas meninas e bigodinhos nos meninos e vamos satisfeitos para a festa na escola, pensando em todos os quitutes deliciosos que nos aguardam.

Esquecemos o principal: o significado da festa. Você conhece as origens das festas juninas? Sabe por que comemos tantas iguarias de milho e de onde vêm as danças? E o colégio do seu filho, aproveita as festas juninas para preencher buracos na grade horária e engordar o caixa ou utiliza os festejos para ensinar alguma coisa para as crianças?

Embora seja uma tradição consagrada e rica da cultura popular, muitas escolas organizam festas de São João, Santo Antonio e São Pedro que pouco, ou nada, contribuem para a aprendizagem dos alunos. O Educar Para Crescer consultou alguns pedagogos e um antropólogo e elencou algumas dicas para garantir que a sua festa junina seja uma verdadeira aula.

Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Procurar o sentido original da festa
Qual a origem da festa junina? Descobrir isso pode ser o primeiro passo para a contextualização da festa. E é importante motivar os alunos a buscarem esta resposta. Saber que a tradição vem dos festejos de agradecimento aos santos pela colheita do meio do ano e que, por isso, a maioria dos quitutes é feita de milho, por exemplo, pode despertar neles o interesse pela história. "É necessário recuperar o porquê da tradição da quadrilha, das comidas, da fogueira, para que a festa junina não vire uma mera caricatura do mundo da roça", diz o antropólogo Jadir de Morais Pessoa, professor titular da Universidade Federal de Goiás, especialista em folclore.
2. Descaricaturizar o homem do campo
Homem do campo não é Jeca Tatu. É importante apresentar o campo de uma nova maneira. Tirar o olhar de deboche sobre o caipira, manifesto muitas vezes pelas roupas exageradas ou por posturas imbecilizadas. "Trazer uma pessoa da roça para contar dos saberes, descaricaturizar o homem rural. Festejá-lo como sujeito portador de saberes", indica o antropólogo Jadir de Moraes.
3. Resgatar as manifestações culturais
Um dos elementos mais importantes das festas juninas são as danças e as músicas populares. Muitas escolas contratam profissionais especializados em cultura popular para valorizar e aprofundar esse universo e desenvolver com os alunos as danças e as canções típicas. Elas não se limitam a contratar sanfoneiros e conjuntos para meras apresentações, fazem mais: colocam os alunos para dançar e até para criar as músicas. "No colégio Vera Cruz, trabalhamos há 10 anos danças típicas de todo o Brasil. As crianças de 5 anos apresentam a "Congada", dança de Minas Gerais; as de 6 anos dançam o "Bumba meu Boi", do Maranhão; e as de 7 anos fazem a tradicional quadrilha", conta Elizabeth Menezes, professora de educação corporal do colégio Vera Cruz.
A festa junina pode ser ótima oportunidade também para apresentar novos instrumentos musicais para as crianças.
No Vera Cruz, a professora traz instrumentos folclóricos como a caixa do Divino Espírito Santo, a matraca, os gungas e os chocalhos. "O mais lindo é ver o quanto as crianças aprendem. Esse ano um aluno criou uma música que nós vamos utilizar na dança: "Um triângulo, dois quadrados, céu e terra, sol e chuva formam o planeta terra de todo mundo", emociona-se a professora, cantando a canção do aluno Theo Vendramini Sampaio, de 5 anos.
4. Envolver os estudantes no assunto
Como motivar os estudantes e trazê-los para o projeto? A escola Viva, de São Paulo, utilizou, neste ano, um recurso muito simples: fixou painéis por toda a escola. Os cartazes, confeccionados pelos próprios alunos, traziam curiosidades e atraiam a atenção para o evento. "Foi uma maneira de despertar a atenção nos mais novos. Os painéis traziam informações do tipo: você sabe por que tem fogueira na festa junina? Além disso, traziam fotos dos professores em festas juninas, quando crianças. A brincadeira era adivinhar quem era o professor", disse Marta Campos, coordenadora geral do Ensino Fundamental I da Escola Viva.
5. Trazer os alunos para a preparação da festa
As festas juninas escolares devem ser feitas por e para os alunos. O objetivo é estimular o senso de autonomia e de cooperação, reforçando a importância do trabalho comunitário na escola. Para isso, é importante envolver os estudantes em todo o processo, desde a confecção dos estandartes e bandeirinhas à organização das brincadeiras. "Todos os alunos estão envolvidos na organização da festa. Mas alguns têm responsabilidades maiores. Eles coordenam os preparativos, fazem reuniões com a diretoria, apresentam relatórios e tem autonomia para decidir", afirma Wanilda Tieppo, assistente de direção da escola da Vila.
6. Associar o conteúdo escolar à festa junina
A preparação da festa pode e deve estar atrelada ao conteúdo aplicado em sala de aula. Na escola Oswald de Andrade, por exemplo, cada classe é responsável por uma barraca e cada barraca apresenta transversalmente o projeto trabalhado em classe. "A turma que está estudando os alimentos, por exemplo, preparou uma barraca relacionada ao assunto", destaca Roberta Ferrari Rodovalho, coordenadora assistente do Colégio Oswald de Andrade, de São Paulo.
7. Valorizar o brincar
Uma das tradições da festa junina são as brincadeiras: pescaria, boca do palhaço, jogo da argola, corrida de sacos, pau de sebo, entre outros. Os jogos juninos são a grande diversão da garotada e podem ser uma boa maneira de transmitir valores de cidadania para os alunos. Dois bons exemplos de valorização do lúdico acontecem nas escolas Vera Cruz e Oswald. Na primeira, as próprias crianças são responsáveis pela confecção das prendas. "Elas fazem colares, cadernos, trabalhos em argila e todo tipo de brinquedos. Vale tudo, o importante é a participação", diz Elizabeth Menezes. Já no Oswald, não há brindes para os vencedores. "O objetivo é estimular a brincadeira pela brincadeira", conta Roberta Ferrari Rodovalho, coordenadora assistente do colégio Oswald de Andrade, de São Paulo.
8. Estimular a participação da família
A participação dos pais e familiares é importante para as festas juninas em vários aspectos. Para começar, quando comparecem os pais estimulam a criança e reforçam a auto-estima. Mas eles também podem contribuir na organização. No Colégio Oswald de Andrade, por exemplo, os pais conjuntamente com os filhos são convidados a preparar e a trazer os comes e bebes. "A participação dos pais é muito importante para nós. Cabe a eles trazer as comidas, que ficam todas dispostas em uma mesa. O lanche é comunitário, não tem custo, é só chegar e pegar", diz Roberta Ferrari Rodovalho, assistente de direção do Colégio Oswald.
9. Não fazer a festa no horário das aulas
É muito importante não atrapalhar a rotina e a programação escolar por causa da festa. A começar pela escolha da hora e da data do evento. Não pode ser no horário letivo. O melhor é fazer aos sábados, domingos ou depois das aulas. "Nunca fazemos nossas festas em período letivo, temos um programa a seguir e não descumprimos. As festas juninas acontecem sexta-feira à tarde, único dia da semana que não funcionamos em período integral", explica José Carlos Alves, diretor do Colégio de Aplicação do Pernambuco, escola pública com a segunda melhor média no Enem e 14ª colocada no ranking nacional.
10. Não usar a festa para arrecadar dinheiro
A festa junina não pode ser apenas um pretexto para se arrecadar dinheiro para melhorias na escola. Precisa se auto-sustentar, é claro, mas não precisa gerar lucro. Algumas escolas, como a escola da Vila, em São Paulo, preferem utilizar a festança para juntar recursos para instituições de caridade. "Não cobramos entrada. Pedimos para que as pessoas tragam doações, que repassamos à ONGs que ajudam pessoas carentes. Em 2008 e em 2009, estamos arrecadando utensílios de higiene e roupas para uma instituição que auxilia moradores de rua", disse Wanilda Tieppo, assistente de direção da escola da Vila.

Aprendi e estou ensinando.

Este é um espaço com o qual me identifico bastante. Nele aprendo e ensino bem como me comunico com meus colegas . Nesse espaço colaborativo apresenta-se várias formas de comunicação on line , possibilitando compartilhamento de conhecimentos e reflexão sobre a utilidade de como transformar algo em um recurso pedagógico , isto é muito bom pois auxiliar na prática do professor. Quer brincar de quebra cabeça com sua própria foto ? Entre no http://www.jigidi.com/, la você se diverte a valer.